Eu gosto de quando saio do banho
Os cabelos nos ombros pingando
Na cintura a toalha enrolada
Nas mãos a roupa pra ser lavada.
Fito no espelho meu rosto, meu corpo
Já relaxado devido ao banho escaldado.
A toalha no chão do cômodo arreio
Descobrindo meu corpo nu ao espelho.
Deslizo, então, minha mão aos lábios, excitante
Lembrando dos teus quando os meus tocaram.
Me deito na cama, já trocada, lembrando da chama
Que um dia minhas cobertas presenciaram.
Então volto outra vez ao banho
Pra lavar toda a saudade que insiste
em meu peito que ainda inflama
[Poema de autoria: Gabriela Marques]
justiça com as próprias mãos
ResponderExcluirTão bom seria se pudessemos tomar um banho por dentro... Lindo texto, dê uma passadinha no meu blog. Um beijo =)
ResponderExcluirAi Gabi. Encantador. De suspirar. Tão doce. Me fugiram as palavras. Me perdoa? rs
ResponderExcluirDesculpa pelo meu sumiço. Precisava de um tempo pra mim. Mas não mais deixarei de ler-te. Me faz bem. Muito bem.
Um beijo.
Certamente não lavou, apenas aliviou certa dor.
ResponderExcluirMas que saudade boa essa...
ResponderExcluirmenina...que palavras,muito bom!
ResponderExcluirVitor Premoli, aceitei seu comentário mas ele sumiu não sei porquê. Deve ser algum problema com meu Blog; mas saiba que agradeço por seu carinho. Um beijo enorme pra você. Te adoro!
ResponderExcluirPoema tão sutil e tão encantador! Andava sentindo sua falta...que bom nós encontrarmos neste começo de noite!
ResponderExcluirBjs*
Lavar-se. Gostei do uso do banho, água, passagem, lembrança. Adorei.
ResponderExcluirA falsa esperança de que as lembranças vão desaparecer.
ResponderExcluirIncrível o poema *-*
Beijos
Saudade rasga o peito.
ResponderExcluirOi, Gabi!
ResponderExcluirSabe que agora mesmo eu estava pensando... A Gabi está sumida! Então vi que não tenho passado aqui também...
Enfim, achei super sensual essa poesia, não sei se era a intenção! rs Acho que a hora do banho é uma hora de sonhar também, porque é um momento muito íntimo e relaxante do dia.
Abraço! ^^
Que a água que alivia a saudade. Regue e faça crescer a felicidade do amor que em teu peito germina.
ResponderExcluirAbraços.
Ahh *_*
ResponderExcluirGabriela, que lindo! banho para lavar a saudade, para permitir a possibilidade de nos desvencilharmos das marcas deixadas. Muito bem escrito!
Achei interessantíssimo o que você escreveu sobre "Uma mulher é uma mulher" do Godard. É realmente curioso pensar que toda a abordagem foi feita por um homem, que tentou captar sentimentos de um universo que ele não sabe!
Tenha um ótimo domingo, beijo.
Ah...
ResponderExcluirEncantador e apaixonante...
Adorei!!!
Bjs
gosto do frio, gosto do quente...banho.
ResponderExcluirBeijos
Descrição tão natural a ponto de parecer se contradizer com o lirismo do que é dito; mas não se contradiz de fato, porque você naturalmente se mostra assim, poética, sublime, vivaz. Muito bom voltar e ler um poema desses, muito bom... Ano (re)tomando leitura de muitos de meus poetas preferidos ultimamente. Neruda foi o penúltimo. Você a última. Um beijo.
ResponderExcluirUAU! Quanta intensidade! Adorei!
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