Eis me aqui dilacerando palavras
cutucando, remoendo meras lembranças vagas
as quais guardava no peito caladas
e hoje surgiram na ponta de meu lápis apressadas
manchando o papel branco de tinta,
revelando verdades na íntegra.
Sou brisa, sou mistério, sou sombra
toda a verdade que meu ser, agora, vos conta
pois sou um livro aberto, sem segredos, desinibido
remexido, revirado... sonhando em ser reescrito.
(Adaptação do poema escrito por Gabriela Marques no dia 05/07/10)
Há algo entre a sombra e o corpo.
ResponderExcluirps. querendo o livro: poetadacolina@blogspot.com
Todos sonhamos ser reescritos ou, no mínimo, relidos, reinterpretados. Obrigada pela visita simpática ao Fragmentos.
ResponderExcluirReescrever-te é um todo teu, que tu muito bem, sabes fazer. Teu poema é uma declaração da energia que te move(e move todos nós)quando queremos ascender ao que nos deixa plenos de nós mesmos. É assim que eu sinto ao te ler.arrega
ResponderExcluirTeu poema carrega a leveza que só a certeza sabe ter.
Saudações!
E que toda palavra reescrita,
ResponderExcluirvenha em verso de beleza
como o de seu vínculo principal.
De beleza pura;
Fico a segui-la.
Paz!
Ahhh...
ResponderExcluirComo gostaria de ser reescrita...
Lindo poema!!!
Sempre tocante e encantador...
Bjs!!!
Gosto do modo como consegue colocar as palavras no "papel". Faz com tanta leveza, com tanta facilidade... você escreve de um modo, que demonstra esse um ato fácil. Fato que com certeza, não é.
ResponderExcluirAdmiro.
:*
Um livro que sonha em ser reescrito. Adorei seus escritos. Beijos doces.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso.
ResponderExcluirTens talento para a poesia.
Beijos, querida amiga Gabriela.