domingo, 18 de março de 2012

Relato

Imagem tirada daqui

Ontem, de madrugada para variar, enquanto lia "Comer, Rezar e Amar", me deparei comigo mesma a observar minha prateleira de livros. Então parei um segundo e comecei a pensar: Por que mesmo eu ando lendo tanto? Leio até os livros que não me agradam, aquela literatura forçada, coisa chata de se ler... Mas o engraçado é que acabei por notar que, de todos os gêneros literários dos quais costumo ler, os mais "chatos" são os quais mais me ensinam, mais têm mensagens e lições para passar. E então, pela primeira vez, depois de tanto tempo nesse mundo literário, pude perceber que o fato destes serem tão "entediantes" é a simples verdade deles serem capazes de quebrar diversas barreiras que minha mente constrói; me transformando numa flexível, que consegue enxergar ambos os lados da moeda. E, amigo, mudar assim não é nada fácil, muito menos agradável para a minha cabeça dura.


15 comentários:

  1. Sabe que eu já havia reparado isso? Os livros mais chatinhos de se ler são aqueles que mais ensinamentos trazem. (:

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  2. Aprendo um bocado com livros também...
    Adoro ler de tudo um pouco...
    Excelente desabafo!!!

    Bjs!!!

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  3. Que saudades daqui... Mas, aqui, vindo curtir sua sensibilidade!
    Bjs*

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  4. OI Gabriela, passei aqui pra conhecer seu blog e retribuir a visita. Gostei muito daqui, pois fala de algo q eu gosto muito: leitura. Adoro ler, principalmente livros edificantes e com boas histórias.
    Beijos, fiq com Deus
    Regi Marino

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  5. "E, amigo, mudar assim ..." Heheh tive que rir, mas eu tenho que concordar em tudo com o texto, os "chatos" depois de tudo, são muito interessantes. Quanto às barreiras, é tua percepção que destrói, que bom! Eu acho isso importante, embora seja incapaz de ter essa tua ousadia.

    Saudações!

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  6. Não existe mudança fácil, pq tudo que é bom dá trabalho.

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  7. não consigo, quando a leitura é chata não há santo que me faça continuar, me dá sono, me dá raiva, tudo que se possa imaginar. uma pena né. mas comer, rezar e amar não tem nem o que falar, li igual aquelas criancinhas curiosas. rs. blog super bacana o seu, adorei os textos. :D

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  8. Os livros chatos são bons ou maus. Nunca são assim-assim...
    A literatura mais consumida é a light. Romances de leitura fácil. Só que esses nem sequer são obras literárias. E estas são chatas, é necessária muita concentração. Diria até total, dependendo da profundidade.
    Cheguei aqui por acaso, de um comentário interessante que fizeste noutro blogue. E fiquei maravilhado com meia dúzia de poemas que li. Parabéns, ten muito talento para a poesia.
    Beijinhos.

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  9. Ah, obrigada pela visita tão simpática ao Fragmentos. ;)

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  10. Se há mudança, há movimento. Permita que isso sempre aconteça. Não podemos parar. Não podemos parar de sonhar!
    Vim apenas dizer que voltei com o blog.
    Beijos doces

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  11. Gabriela, querida amiga, vim à procura de mais... como não há, desejo-te "apenas" um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijos.

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  12. Eu sou suspeita pra falar de livros... ADORO ler! Mas não leio o que eu não gosto não... abandono logo e pergunto se alguém quer, rs.

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  13. O ator de ler é um gesto masoquista do leitor, mutilar "verdades" socialmente construidas para mesclar opiniões diversas. Por isso é enriquecedor, e quer uma sugestão continue lendo o que leve e pesado da vida.

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  14. Nem fácil nem agradável. Mas não há como negar que é necessário.
    E que bom que você conseguiu enxergar isso nos livros "chatos". Eles também tem seus méritos.
    Beijo grande, Gabi!
    Ps: muita saudade daqui!

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