quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vida

Eu não tenho certeza
Da esperança que rego
Do caminho que trilho,
Sobre os planos que meço.

Nessa vida que levo
Ser ou não ser, mas optar
Insistindo, sonhando
Trilhando nos caminhos
Que não sei onde vão dar.

Mas aguardo a sobra,
A sobra que é resto
O resto que é ainda vida.

A página que vazia fica
Para quem pode tê-la
Mas não se aventura
Em algo para escrevê-la.


[Gabriela Marques]

6 comentários:

  1. Curioso o poemeto... traz bem essas coisas dos desafios cotidianos que nos tomam a frente, a esperança - ou a falta dela -, a insistência, os sonhos, e essas coisas que compõem o caminho das pedras... Eu gostei... a lógica está correta... a página está aí, em branco, quem se aventura?

    Valeu por ter visitado o Literatura Vil, desculpa não ter vindo retribuir de imediato... na verdade, vim, mas onde trabalho, que é onde mais tenho acessado ultimamente, não tem como comentar nessas postagens em que os comentários são "incorporados", mas eu descobri uma artimanha e quem sabe dê certo....

    Em referência a seu poema, estou linkando na identificação um blog que eu tenho, de poemas também... não uso tanto, mas né, pra conhecer, está aí...

    Beijos tantos pra você, doce como sempre, como se vê... até mais.

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  2. Mas do que é feita a vida afinal? Incertezas. Do hoje, do amanhã.. não se sabe. E é aí que esta o desafio. VIVER na incerteza.

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  3. poema cheio de simbolismos que me fiz parte das emoções

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  4. Página vazia de palavras, repleta de sentimentos.

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  5. Nossa maravilhoso
    Por mais que as vezes pareçamos com nada carregamos em nós todos os sonhos do mundo
    Abraços

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  6. Linda poesia, linda de verdade! Escreva mais, escreva outras, poste, ou me conte sobre sempre! Está excelente!!

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